REPRODUÇÃO/RECORD TV
O homem conhecido como Pedrinho Matador, condenado a 400 anos de prisão pela morte de 71 pessoas, foi enterrado nesta segunda-feira (6), um dia após ter sido assassinado em frente à casa de parentes, em Mogi das Cruzes, na região metropolitana de São Paulo.
Vizinhos, amigos e familiares compareceram ao Cemitério São Salvador, em Mogi das Cruzes, para a despedida e chegaram a dar uma salva de palmas a Pedrinho. O grupo era formado por ao menos 20 pessoas.
Pedrinho tinha 68 anos e chegou a ficar preso ao longo de 45 anos, somadas algumas passagens pelo sistema prisional. Estava em liberdade desde 2017.
O assassino confesso afirmava ter matado mais de cem pessoas, inclusive o próprio pai. Ele havia criado um canal no YouTube, em que falava que era um ex-matador e recomendava às pessoas que não entrassem para o crime.
Pedrinho havia fixado residência em Itanhaém e visitava familiares em Mogi das Cruzes no dia em que foi assassinado.
De acordo com a PM, Pedrinho foi morto quando estava parado na calçada. Um carro preto se aproximou, e um dos ocupantes encapuzados disparou pelo menos quatro vezes na direção dele.
O caso é apurado pela Polícia Civil em Mogi das Cruzes. Os investigadores realizaram uma perícia no carro que teria sido usado pelos assassinos na abordagem a Pedrinho. O veículo foi abandonado próximo ao local do crime. A expectativa é encontrar pistas que ajudem a identificar os responsáveis pelo assassinato.
